Hoje o clima é de luto. A começar cá no Brasil, com a morte no sábado, aos 88 anos, de Monarco (Spotify), cantor, compositor, presidente de honra e símbolo da Portela, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro. Hildemar Diniz, seu nome de batismo, viveu o samba desde a infância, e aos 17 anos, já integrava a prestigiada Ala de Compositores da escola, ao lado do ídolo Paulo da Portela. Como tantos de sua geração, era consagrado no carnaval e gravado por intérpretes famosos, mas estreou tardiamente em disco; seu primeiro LP saiu apenas em 1976. Foram mais seis discos e parcerias com nomes como Paulinho da Viola, Marisa Monte, Zeca Pagodinho e outros. A perda calou fundo. “É um dia de grande tristeza para todos nós, portelenses e aqueles que amam o samba”, disse Paulinho. Nas redes sociais, o legado de Monarco foi celebrado pela Portela e por outras escolas, pelo América, seu time do coração e pelo prefeito Eduardo Paes, portelense assumido. (g1)
João Máximo: “Monarco nasceu, cresceu e passou toda a vida no meio do samba. De menino a desfilar no bloco Primavera a personagem único na história da Portela, a mais vitoriosa das escolas cariocas, foram oito décadas de íntima, constante e apaixonada dedicação ao samba.” (Globo)
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