terça-feira, 31 de março de 2020

NOW AND THEN





KISS - NOVAS DATAS

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Como parte da turnê de despedida, o KISS fará apresentações em São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Uberlândia, Ribeirão Preto e Brasília.

Em razão da crise do coronavírus, todos os shows da turnê foram adiados. A nova data em São Paulo é 14/11/2020 (sábado).

Os ingressos já adquiridos serão válidos para a nova data.

Formada em Nova York, em 1973, por Paul Stanley e Gene Simons, o KISS criou alguns dos maiores clássicos do rock como “Rock And Roll All Nite”, “Detroit Rock City”, “I Love It Loud”, “Love Gun”, “Shout It Out Loud”, entre outros. Em mais de quatro décadas, a banda vendeu milhões de álbuns e seus shows repletos de efeitos especiais e pirotecnia lotaram arenas de todo o mundo, criando uma legião de fãs conhecida como Kiss Army.

O legado do KISS cresce geração após geração, transcendendo idade, raça ou credo. A inigualável devoção e lealdade do KISS Army para com a "Banda Mais Quente do Mundo" é um testemunho impressionante do vínculo inquebrável entre a banda e seus fãs.

KISS em São Paulo
Data: 14 de novembro de 2020, Sábado

Local: Allianz Parque
Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 1705 – Água Branca – São Paulo
Abertura dos portões: 16h
Horário Show Kiss: 21h

Classificação etária: 14 (quatorze) anos desacompanhados. Menores de 14 (quatorze) anos poderão comparecer ao evento desde que acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais. Informação sujeita à alteração, conforme decisão judicial.

INGRESSOS

Pista Premium: R$ 720,00 (inteira), R$ 360,00 (meia-entrada)
Pista: R$ 380,00 (inteira), R$ 190,00 (meia-entrada)
Cadeira Nível 1: R$ 480,00 (inteira), R$ 240,00 (meia-entrada)
Cadeira Nível 2: R$ 300,00 (inteira), R$ 150,00 (meia-entrada)

PARCELAMENTO EM ATÉ 4X SEM JUROS

Pré-Vendas Kiss Army e Kiss Kruise
- As pré-vendas do Fã Clube Kiss Army e do Kiss Kruise começam dia 20/11/2019 às 20h e encerram após 24 horas do seu início.
- Venda limitada a 4 ingressos por código
- Ingressos limitados

As pré-vendas serão feitas exclusivamente pelo site da Ingresso Rápido: https://www.ingressorapido.com.br/kiss

Abertura de vendas:

Na Internet
A venda online inicia dia 21/11/2019 às 22h através da Ingresso Rápido:
https://www.ingressorapido.com.br/kiss

Na Bilheteria
A venda na bilheteria inicia em 22/11/2019 às 10h nas Bilheterias do Allianz Parque.

Ponto de venda sem taxa de conveniência:
Excepcionalmente no dia 22/11:
Bilheteria Allianz Parque – Portão B - Avenida Francisco Matarazzo, 1705
Água Branca, São Paulo - SP, 05001-200

A partir de 23/11 e demais dias:
Bilheteria Allianz Parque – Portão A – Rua Palestra Itália, 200
Água Branca, São Paulo - SP, 05005-030

Horário de Funcionamento da Bilheteria: de segunda a sábado, das 10h às 18h
- Dias de jogos do Palmeiras e shows no estádio, a bilheteria não funcionará.

Pontos de venda com taxa de conveniência: https://www.ingressorapido.com.br/sales-point (site para desktop)

Confira a política de meia-entrada em: https://site.ingressorapido.com.br/meiaentrada

É obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário no ato da compra e entrada do evento (para compras em canais físicos) e na entrada do evento (para compras via internet).

Realização: Mercury Concerts

Mais informações sobre a turnê:
www.mercuryconcerts.com/kiss

OPORTUNO PARA ESTA DATA - COMPREENDER - Formação, exílio e totalitarismo

COMPREENDER - Formação, exílio e totalitarismo - Ensaios (1930-1954)



Hannah Arendt (Linden, 14 de Outubro de 1906 — Nova Iorque, 4 de Dezembro de 1975) foi uma teórica política alemã, muitas vezes descrita como filósofa, apesar de ter recusado essa designação. Emigrou para os Estados Unidos durante a ascensão do nazismo na Alemanha e tem como sua magnum opus o livro "Origens do Totalitarismo".

Nascida numa rica e antiga família judia de Linden, Hanôver, fez os seus estudos universitários de teologia e filosofia em Königsberg (a cidade natal de Kant, hoje Kaliningrado). Arendt estudou filosofia com Martin Heidegger na Universidade de Marburgo, relacionando-se passional e intelectualmente com ele. Posteriormente Arendt foi estudar em Heidelberg, tendo escrito na respectiva universidade uma tese de doutoramento sobre a experiência do amor na obra de Santo Agostinho, sob a orientação do filósofo existencialista Karl Jaspers.
A tese foi publicada em 1929. Em 1933 (ano da tomada do poder de Hitler) Arendt foi proibida de escrever uma segunda dissertação que lhe daria o acesso ao ensino nas universidades alemãs por causa da sua condição de judia. O seu crescente envolvimento com o sionismo levá-la-ia a colidir com o anti-semitismo do Terceiro Reich o que a conduziria, seguramente, à prisão. Conseguiu escapar da Alemanha para Paris, onde trabalhou com crianças judias expatriadas e onde conheceu e tornou-se amiga do crítico literário e místico marxista Walter Benjamin. Foi presa (uma segunda vez) em França conjuntamente com o marido, o operário e "marxista crítico" Heinrich Blutcher, e acabaria em 1941 por partir para os Estados Unidos, com a ajuda do jornalista americano Varian Fry.

Trabalhou nos Estados Unidos em diversas editoras e organizações judaicas, tendo escrito para o "Weekly Aufbau". Em 1963 é contratada como professora da Universidade de Chicago onde ensina até 1967, ano em que se muda para a New School for Social Research, instituição onde se manterá até à sua morte em 1975.

O trabalho filosófico de Hannah Arendt abarca temas como a política, a autoridade, o totalitarismo, a educação, a condição laboral, a violência, e a condição de mulher.


O Grupo de Estudos e Arquivo Hannah Arendt – Brasil foi criado no ano de 2000 nos moldes sugeridos pela rede Newsletter Hannah Arendt (www.hannaharendt.net) com o objetivo de discutir a obra da pensadora alemã e elaborar o estudo de sua recepção no país. Para tanto foram instituídos um grupo de estudos e um arquivo (pesquisa de listagem das obras em português e sobre a autora publicadas no Brasil), na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo até 2003 e, a partir de 2004, no Núcleo de Estudos da Violência (NEV). O grupo e o arquivo Hannah Arendt constituem parte integrante do projeto de pesquisa Teoria Integrada dos Direitos Humanos.




COMPREENDER

- Formação, exílio e totalitarismo - Ensaios (1930-1954)

de Hannah Arendt


Organização - Jerome Kohn

Tradução - Denise Bottmann

Páginas - 496


Célebre por obras de fôlego como Origens do totalitarismo e a longa reportagem Eichmann em Jerusalém, Hannah Arendt não desdenhou as formas mais breves de escrita e reflexão. Em suas mãos, o ensaísmo literário ganha uma cortante dimensão política.
Os textos de Compreender traçam uma espécie de biografia intelectual da pensadora política alemã. O percurso começa em Berlim, no início dos anos 30, quando a jovem doutora em filosofia se dedica a temas como santo Agostinho, Kierkegaard e a filosofia existencial, mesmo quando se vê impedida, por ser judia, de seguir carreira universitária.
A história contemporânea se impôs como desafio à reflexão, e Arendt respondeu à altura: ao mesmo tempo que se via obrigada a fugir da Alemanha não recuou como pensadora e fez da política uma esfera privilegiada da escrita e da vida em comum, ligada a todos os demais aspectos da existência humana. Com isso, livrou-a da pecha de assunto menor e penetrou a fundo nos fenômenos que deram feição tão sombria ao século XX.
A partir de 1941, nos Estados Unidos, Arendt começou a desenvolver o essencial de suas idéias e temas maduros: a ascensão da técnica; os totalitarismos modernos, diferentes das tiranias antigas; o genocídio e a "banalidade do mal"; o campo de concentração e a guerra atômica; e, finalmente, as multidões de refugiados e imigrantes. A leitura destes ensaios permite testemunhar a formação desse pensamento rigoroso e apaixonado.
Compreender é uma co-edição da Companhia das Letras com a Universidade Federal de Minas Gerais.

Obras do autor publicadas
pela Companhia das Letras

COMPREENDER

EICHMANN EM JERUSALÉM

HOMENS EM TEMPOS SOMBRIOS (EDIÇÃO DE BOLSO)

HOMENS EM TEMPOS SOMBRIOS

ORIGENS DO TOTALITARISMO

RESPONSABILIDADE E JULGAMENTO

Os grandes Filósofos que fracassaram no amor

Os grandes Filósofos que fracassaram no amor

de Andrew Shaffer

Formato: 14x21
Nº de páginas: 208

“Sempre é bom saber que não importa quanto você errou em sua vida amorosa, alguma outra pessoa foi muito, muito pior.” – Neal Pollack

Quem nunca se perguntou: realmente existe o amor verdadeiro? Ou o tal amor à primeira vista? Quais os segredos para um relacionamento bem-sucedido? Ele é o cara certo para mim? Como eu sei se meu marido está me traindo? Sou o único infeliz no amor? Não, leitor, você não é o último romântico e seu caso não é o mais impossível. Agora, se você for um filósofo, retiro o que disse.

A editora LeYa lançou em outubro o bem-humorado “Os grandes filósofos que fracassaram no amor”, de Andrew Shaffer. Nessa divertida obra, o autor relata a vida amorosa de 37 filósofos, de Sócrates até Tolstoi, mostrando que philein (“amar”) e sophia (“sabedoria”) não andam tão juntas assim.

Se alguém poderia nos ensinar algo sobre um conceito tão abstrato quanto o amor, seriam os filósofos – os “amantes da sabedoria” originais – que deveriam estar no topo da lista. Mas um amante da sabedoria e um amante sábio são, no final, duas coisas bem diferentes.

Enquanto a maioria de nós já passou por dificuldades amorosas, as histórias dos problemas e das indiscrições românticas de muitos filósofos ganham de longe. Você pode ter esquecido um aniversário de casamento, mas pelo menos não estrangulou acidentalmente sua esposa (Louis Althusser), ou foi obrigado a dividir uma cela com uma prostituta por causa de sua concepção religiosa (São Tomás de Aquino) ou pior ainda, foi castrado após mandar a esposa para o convento, a pedido da própria (Pedro Abelardo). Os grandes filósofos ocidentais sabotaram seus próprios relacionamentos com suas tendências neuróticas.

São Tomás de Aquino, Aristóteles, Simone de Beauvoir, João Calvino, Auguste Comte, René Descartes, Fiódor Dostoiévski, Friedrich Engels, Johann Wolfgang von Goethe, Georg Wilhelm Friedrich Hegel, David Hume, Immanuel Kant, John Locke, Friedrich Nietzsche, Platão, Jean-Jacques Rousseau, Bertrand Russell, Jean-Paul Sartre, Arthur Schopenhauer, Sócrates e Leon Tolstoi são alguns dos muitos pensadores que se desiludiram nas artes da paixão.




Full List of Philosophers:
  • Peter Abélard (1079-1142)
  • Louis Althusser (1918-1990)
  • St. Thomas Aquinas (1225-1274)
  • Aristotle (384-322 BC)
  • St. Augustine of Hippo (354-430)
  • Simone de Beauvoir (1908-1986)
  • Henry Ward Beecher (1813-1887)
  • John Calvin (1509-1564)
  • Albert Camus (1913-1960)
  • Nicolas Chamfort (1741-1794)
  • Auguste Comte (1798-1857)
  • René Descartes (1596-1650)
  • John Dewey (1859-1952)
  • Denis Diderot (1713-1784)
  • Diogenes the Cynic (412-323 BC)
  • Fyodor Dostoyevsky (1821-1881)
  • Friedrich Engels (1820-1895)
  • Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832)
  • Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831)
  • Martin Heidegger (1889-1976)
  • David Hume (1711-1776)
  • Immanuel Kant (1724-1804)
  • Søren Kierkegaard (1813-1855)
  • John Locke (1632-1704)
  • Titus Lucretius (99-55 BC)
  • Friedrich Nietzsche (1844-1900)
  • Plato (427-347 BC)
  • Ayn Rand (1905-1982)
  • Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)
  • Bertrand Russell (1872-1970)
  • Jean-Paul Sartre (1905-1980)
  • Arthur Schopenhauer (1788-1860)
  • Seneca the Younger (4 BC-AD 65)
  • Socrates (469-399 BC)
  • Emanuel Swedenborg (1688-1772)
  • Henry David Thoreau (1817-1862)
  • Leo Tolstoy (1828-1910)


“Os grandes filósofos que fracassaram no amor” contém só uma amostra das milhares de grandes mentes que fracassaram no amor. Talvez Bob Dylan foi o mais sábio de todos ao admitir: “Não dá para estar apaixonado e ser sábio ao mesmo tempo”.


O AUTOR

Andrew Shaffer é fundador e diretor de criação da Order of St. Nick, empresa de cartões comemorativos cuja irreverência a levou a aparecer no The Colbert Report, NPR e FOX News.
Formou-se na Universidade de Iowa, onde também participou do Iowa Writer’s Workshop durante um semestre. Vive em Iowa com a esposa.

SAIBA MAIS SOBRE O AUTOR
 www.orderofstandrew.com.
http://www.facebook.com/AuthorAndrewShaffer
http://www.facebook.com/AuthorAndrewShaffer

Cultura para todas as tribos

Casa-Museu Ema Klabin tem novidades na quarentena
Casa-Museu apresenta uma rica programação cultural a distância que vai desde um tour virtual pelas obras do museu , exposições, concertos pelo canal do youtube, até  acessos gratuitos a publicações, incluindo um Caderno inédito com  Receitas de Ema Klabin.

Casa-Museu Ema Klabin conta com mais de 1500 obras de grandes mestres mundiais. Foto Henrique Luz

Nessa época de distanciamento social , para diminuir o contágio de coronavírus, museus e espaços culturais estão fechados.  Mas  a Casa-Museu Ema Klabin, no Jardim Europa, em São Paulo, continua com sua programação cultural virtual pelo projeto #CasaMuseuEmCasa.

Estão disponíveis no site www.emaklabin.org.br uma  série de ações online para levar informação, cultura, reflexão e diversão ao público.

De acordo com o curador da Casa-Museu, o arquiteto Paulo Costa, o site contará com exposições virtuais, jogos educativos, concertos no canal do Youtube, podcasts, entre outros.

“Essas ações incluem tanto conteúdos abordados em anos anteriores, quanto material inédito que está sendo produzido neste período de isolamento, dentro da temática de 2020 “Outras Narrativas”, explica o  curador.

Só para se ter uma ideia, é  possível realizar visitas virtuais para conhecer a Casa-Museu, no Google Arts & Culture  no link: https://artsandculture.google.com/partner/fundacao-ema-klabin. Ou por meio da ferramenta digital Explore, no site do museu: https://emaklabin.org.br/explore/

Caderno de Receitas de Ema Klabin:
E quem está em casa pensando em fazer algo especial para o almoço, pode experimentar  uma das aclamadas receitas do caderno de Ema Klabin. É só fazer um download da publicação inédita “Caderno de Receitas de Ema Klabin” . A publicação  foi criada a partir de pesquisa, encontros, cursos e palestras sobre gastronomia, que aconteceram na Casa-Museu idealizados por Janka Babenco.
Entre as receitas, pratos da  cozinha paulista como paçoca de carne-seca, da culinária francesa como o Supreme de Frango à Kiev e também da culinária judaica como patê de ovos.

 Exposição de porcelana europeia da coleção Ema Klabin. Foto: Isabella Matheus

Exposição virtual Porcelana Europeia da Coleção de Ema Klabin.
Além da culinária, será possível visitar virtualmente a Exposição Porcelana Europeia da Coleção de Ema Klabin. A mostra virtual traz uma seleção de 39 peças das manufaturas de Sèvres, Berlim, Viena, Meissen, Limoges, Coalport, entre outras, e  busca  narrar a fascinante história da porcelana europeia. Muitas dessas porcelanas fizeram parte dos jantares organizados por Ema klabin, com a presença de figuras ilustres da cultura e sociedade brasileira como o maestro João Carlos Martins. O público ainda pode fazer o download do catálogo dessa exposição gratuitamente.
Grafite:
Ainda é possível curtir a  exposição Online: “Fragmentos” que faz uma retrospectiva da série Backdrop Grafite.  Realizar o download do volume um  da  Revista Cadernos da Casa-Museu com a temática “Mulheres e seus Saberes”, e das publicações : “A Casa da Rua Portugal” (2014) que conta a história do bairro Jardim Europa e da construção da Casa de Ema Klabin. E do livro “A coleção Ema Klabin”, que marca os dez anos da instituição. 
Para não perder nada, você pode acompanhar a programação pelo site e as mídias sociais da Casa-Museu Ema Klabin (Facebook, Instagram, Youtube).
Vamos levar um pouco da casa de dona Ema Klabin até você.


Serviço:  #CasaMuseuEmCasa

Já estão disponíveis:
Tour virtual (Museum View do Google Arts & Culture): https://artsandculture.google.com/partner/fundacao-ema-klabin.
Exposições Online: “Fragmentos” (Retrospectiva da série Backdrop Grafite), e “Porcelana Europeia na Coleção Ema Klabin”
Publicações – “A Casa da Rua Portugal” (2014); “Caderno de Receitas de Ema Klabin” (2016), e “A Coleção Ema Klabin” e “Porcelana Europeia” (2018)
Revista Cadernos da Casa-Museu vol 1, Mulheres e seus Saberes (2019)
 Apresentações da série Tardes Musicais (YouTube)
Explore! – coleção online

MAIS UM QUE SE VAI

O sambista Clementino Rodrigues, o Riachão, morreu de causas naturais em Salvador, na madrugada desta segunda-feira. Ele tinha 98 anos. Um dos seus maiores sucessos foi Cada Macaco no seu Galho, lançada em 1972 nas vozes de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Além disso, Riachão é compositor de sambas como Vá morar com o diabo, apresentado em disco em 2000, em dueto dele com Caetano, mas popularizado no ano seguinte com a gravação feita pela cantora Cássia Eller (1962 – 2001) para o álbum e DVD ao vivo da série Acústico MTV. 


Enjoy... gratuitamente

Diversas empresas e marcas estão incentivando seus consumidores a ficar em casa durante um tempo. Recentemente a Apple disponibilizou grátis e por 90 dias seu software de edição de áudio e vídeo, o Final Cut Pro X. Agora é a vez de o Cirque du Soleil. O grupo circense disponibilizou vários espetáculos gratuitamente em sua plataforma. Há até mesmo um guia de maquiagem inspirado nos visuais dos espetáculos do grupo. Para ter acesso aos espetáculos, basta clicar aqui.

segunda-feira, 30 de março de 2020

Alan Merrill, compositor de 'I love rock 'n' roll', morre aos 69 anos devido ao coronavírus

Ele escreveu uma das músicas mais conhecidas do rock, lançada em 1975 e depois popularizada por Joan Jett em 1982. Filha do músico disse que teve dois minutos para se despedir.


Alan Merrill — Foto: Divulgação / Laura Merrill
Alan Merrill, músico americano que compôs a música "I love rock 'n' roll", morreu aos 69 em Nova York devido ao novo coronavírus, disse sua filha, Laura, neste domingo (29).
Alan lançou a música "I love rock 'n' roll" em 1975, com sua banda Arrows. Em 1982, a canção foi regravada por Joan Jett and the Blackhearts, e se tornou uma das mais conhecidas da história do rock.
Ele estava internado no hospital Mount Sinai, em Nova York. Sua filha disse no Facebook que teve dois minutos para se despedir do pai antes de ser retirada da sala do hospital.
"A gente provavelmente não vai conseguir fazer um funeral para velar seu corpo. Eu acabo de perder o grande amor da minha vida e não vou poder abraçar ninguém porque eu fui exposta e preciso de me isolar por duas semanas... sozinha", escreveu Laura.
"Por favor fiquem seguros... Ninguém é imune e isso é muito real", ela disse.

Perversos, amantes e outros trágicos de Eliane Robert Moraes



Perversos, amantes e outros trágicos

de Eliane Robert Moraes


No de Paginas:
216



Por que alinhar lado a lado escritores a princípio tão distintos quanto Apollinaire, Lampedusa, Nabokov, Laclos, Stendhal, Blanchot e André Breton? Como aventar parentescos entre nomes tão distantes um do outro quanto Georges Bataille e Henry James? Em que ponto se reúnem
as obras do devasso Marquês de Sade e da altiva Sóror Juana Inés de la Cruz? Qual é, enfim, o denominador comum que dá sentido a tal encontro entre perversos, amantes e trágicos da literatura?

O livro que o leitor tem em mãos traz instigantes respostas a essas questões. Escritos por uma estudiosa do erotismo literário, os ensaios e resenhas aqui reunidos vêm ampliar seu repertório e confirmar a originalidade de sua ensaística. São estudos que interrogam as disposições mais noturnas de um grupo heterogêneo de autores, cujos escritos traduzem um obstinado desejo de fugir às rotas habituais do pensamento. Nessa investigação, Eliane Robert Moraes toma como fio condutor a ideia de que o erro, o desvio e o risco também se oferecem como importantes figuras do conhecimento. Muita coisa neste livro pode surpreender. A começar pelo pedófilo que se declara o mais ingênuo dos homens, ou então pelo perverso que jura obedecer a severos princípios éticos. A
esses personagens de Nabokov e de Kaváfis somam-se o aristocrata de Lampedusa, que aposta na revolução para que “tudo permaneça como está”; o amante de Xavier de Maistre, que desfruta a mais intensa liberdade quando privado dela; e ainda o artista de Henry James, cuja vida se esvai na pintura de uma tela que permanece em branco.

Os exemplos se estendem a autores como Laclos, Cleland, Kleist, Apollinaire ou Bataille, que não cessam de pasmar o leitor. Afinal, vistos pelas lentes de Eliane Robert Moraes, esses escritores nunca são enquadrados nesta ou naquela moldura, nem tampouco pacificados em suas inquietações. Aqui, o desacerto, a desmedida e o desvario ganham abrigo, acenando pistas produtivas para a interpretação. O resultado é uma leitura intensiva que respeita o tempo forte das “perversões” literárias, a confirmar a ideia de “desvio” que a ensaísta identifica como traço principal da sua coletânea.

Desvio da norma, do óbvio e, sobretudo, do lugar-comum. Os ensaios e resenhas aqui reunidos desmentem os imaginários correntes sobre a perturbadora figura do perverso e deslocam
os discursos amorosos para além de sua habitual zona de conforto. No limite, prevalece no conjunto um certo elemento “trágico” que, pouco identificado ao lugar elevado que lhe concede a retórica clássica, é flagrado na paisagem prosaica, rebaixada — e até mesmo cômica — da modernidade.

O leitor por certo não demorará a perceber intensas afinidades entre a intérprete e seus objetos de estudo. Se a matéria-prima do volume são as inclinações que transformam o erro em conhecimento, a opção pelo olhar oblíquo, sinuoso e lateral, não poderia ter sido mais
acertada.

Determinada a pensar “pelas bordas”, a autora não cede à perspectiva eufórica, frequente na abordagem de tais escritores, e nem tampouco ao iluminismo excessivo que só faz obscurecer os mistérios do negativo. Ao contrário, comprometida com a forma literária, sua visada crítica contempla a complexidade de diversos escritos que interrogam a vocação humana para o desvio, seja em seus contornos mais sutis, seja naqueles mais abjetos. Fina leitora e intérprete original, Eliane Robert Moraes consegue, assim, devolver seus autores e textos de eleição à tarefa primordial da literatura, que consiste justamente em nos surpreender, para nos tirar do lugar.



A AUTORA

Eliane Robert Moraes

É crítica literária e professora de estética e literatura na PUC-SP e no Centro Universitário Senac-SP. Publicou, entre outros, "Sade - A Felicidade Libertina" (Imago), "O Corpo Impossível" (Iluminuras/Fapesp, 2002) e "Lições de Sade - Ensaios Sobre a Imaginação Libertina" (Iluminuras, 2006).

É professora de Literatura Brasileira no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da FFLCH da Universidade de São Paulo (USP), onde se graduou em Ciências Sociais (1984), e defendeu mestrado (1990) e doutorado (1996) em Filosofia. Foi professora titular da Faculdade de Comunicação e Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e também atuou como professora e pesquisadora visitante nas universidades da California em Los Angeles (UCLA, USA), de Perpignan Via Domitia (FR) e Nova de Lisboa (PT). Suas pesquisas concentram-se na interface entre Literatura e Erotismo e atualmente se dedica a investigar a erótica literária brasileira.

Assista aqui o Café Filosofico com essa grande professora - em discussão A Pornografia




OS LIBERTINOS DE SADE




OS LIBERTINOS DE SADE
Clara Castro


:
16X23cm | 312 páginas | Quadrado

"É preciso dizer tudo. A primeira das liberdades é a liberdade de dizer tudo". Maurice Blanchor.

Reais possibilidades, falar mais do mesmo sendo o tema um -as prosperidades do vício e o tema dois - os infortúnio da virtude. Não é na verdade um questionamento filosófico, é a afirmação da verdade objetiva.

Não tenha medo de teses de doutorado que viram livro, não preconceba monotonia "citacionista" (ops). Temos aqui os diversos personagens de Historie de Juliette, de Sade examinados aqui à luz da filosofia digamos antropofágica, multifacetada e verdadeiramente inquieta. Degustamos no livro, a diversidade de argumentos, posições filosóficas e de pontos de vista. (E.C.)

Sade é, ainda hoje, um autor pouco estudado no Brasil. Constatação que por certo surpreende não só pela importância de sua obra, mas também pela notável produção de estudos em torno dela que as últimas décadas vêm testemunhando mundo afora. Já em 1973, uma bibliografia organizada por E. Pierre Chanover apontava quase seiscentos títulos sobre o marquês, quase todos editados a partir dos anos 1950. Acrescente-se a isso o expressivo número de trabalhos lançados desde então, quando se iniciou uma verdadeira exegese do pensamento sa¬diano, incentivada por traduções, eventos acadêmicos, filmes ou peças de teatro.
A ausência de reflexões brasileiras nessa pródiga área de estudos justificaria, por si só, a publicação deste notável ensaio assinado por Clara Castro. Nele, a pesquisadora acompanha passo a passo a construção do que poderíamos chamar de “argumentação libertina” para esclarecer a qualidade das razões que movem a existência do personagem sadiano. Não se trata, contudo, de apenas apresentar o complexo sistema que orienta as inclinações dos devassos, mas também – e principalmente – de lhe propor uma vigorosa interpretação.
Para tanto, a autora de Os libertinos de Sade se vale de uma estratégia engenhosa: no intento de conhecer a fundo seu objeto, ela se detém num dos maiores romances do escritor, optando por realizar análises minuciosas de seus principais protagonistas. O livro em questão é a monumental Histoire de Juliette, ou les prospérités du vice, obra de maturidade publicada em 1801, onde se encontram, na melhor forma e no maior vigor, aqueles tipos inconfundíveis que compõem a libertinagem do marquês. Porém, se esses personagens, uma vez reunidos, expõem o conjunto de práticas e teorias que seu criador chamava de “filosofia lúbrica”, o que mais interessa a Clara é abordá-los em sua irredutível particularidade, para então refletir sobre sua incontornável diversidade.
Daí o plural do título, que reitera o princípio sadiano da singularidade, fazendo jus a uma obra sem precedentes quando se trata de elogiar a liberdade de escolha. Atenta a essa tópica pouco desenvolvida pelos exegetas do autor, Clara combina erudição filosófica e sensibilidade literária para nos contemplar com um ensaio que excede em muito o intento de preencher uma lacuna do campo intelectual brasileiro. Pela quali¬dade de seu texto e pelo alcance de sua interpretação, o trabalho dialoga com desenvoltura com as mais finas análises do gênero produzidas hoje na Europa, abrindo prósperos caminhos para todos aqueles que se interessam pela provocante literatura filosófica de Sade.
ELIANE ROBERT MORAES


Mulheres do Brasil

Destacamos o trabalho de 10 mulheres da música no Brasil
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Ana Maria Carvalho Por Mim e Pelo Meu Povo
Ana Maria Carvalho - Música Popular Brasileira
Miriam Maria Rama
Miriam Maria - Música Popular Brasileira
adriana moreira cordao
Adriana Moreira - Samba raiz
A quatro vozes Felicidade Guerreira
A Quatro Vozes - Música Popular Brasileira
Bia Goes
Bia Goes - Forró \ MPB
Dona Inah Fonte de Emocao
Dona Inah - Samba raiz
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Nanana da Mangueira Caminho de Rosas
Nanana da Mangueira - Samba raiz
Karina ninni samba do bem
Karina Niini - Samba \ Jazz \ Mpb
Graca Braga Eu Sou Brasil
Graça Braga - Samba Raiz
fantakonate e petitmamadykeita djubafedea
Fanta Konate - African Music
Tereza Pineschi Teu Gramophone e bao
Tereza Pineschi - Polcas, Maxixes e Lundus
Nene Cintra Minha Embaixada Chegou
Nenê Cintra - Samba\ Jazz \ Mpb
camiranga no tempo da escravidao
Camiranga - Música Popular Brasileira
Janesantos na quitanda
Jane Santos - Música Popular Brasileira
Claudette Soares e Orquestra Tom Jobim
Claudette Soares - Bossa Nova
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tambores do brasil
musica afro brasileira
mulheresdosamba
INSCREVA-SE EM NOS CANAIS
MÚSICA INDEPENDENTE BRASILEIRA