terça-feira, 30 de junho de 2020

AVE SANGRIA 44 anos depois

Depois de 44 anos, o grupo pernambucano de rock psicodélico Ave Sangria grava seu segundo álbum, num estúdio do Rio de Janeiro. Eles apresentaram, para O GLOBO, a música "Ser".
Dedicado a Myrtha



Ave Sangria é um conjunto musical brasileiro de Rock Psicodélico, um dos principais expoentes da cena musical psicodélica pernambucana dos anos 1970, junto com Alceu Valença, Flaviola e o Bando do Sol, Lula Côrtes, Marconi Notaro e Lailson.


Inicialmente chamado de Tamarineira Village, o conjunto mudou de nome por sugestão de uma cigana que os integrantes conheceram no interior da Paraíba. Era formado por Marco Polo (vocais), Ivson Wanderley (guitarra solo e violão), Paulo Raphael (guitarra base, sintetizador, violão, vocal), Almir de Oliveira (baixo), Israel Semente (bateria) e Agrício Noya (percussão). Seu trabalho mais conhecido é o álbum Ave Sangria de 1974.

Cosmo's Factory Creedence Clearwater Revival


Cosmo's Factory é o quinto álbum de estúdio da banda Creedence Clearwater Revival, lançado no ano de 1970.

Álbum de estúdio de Creedence Clearwater Revival
Lançamento 25 de Julho de 1970
Gravação Estados Unidos 1969/1970
Gênero(s)
Roots rockblues rock
Duração 42 minutos, 28 segundos

Faixas
Todas as composições são de John Fogerty, exceto as anotadas.

N.º Título Letra Duração
1. "Ramble Tamble"  7:11
2. "Before You Accuse Me"  McDaniel 3:26
3. "Travelin' Band"  2:07
4. "Ooby Dooby"  Moore, Penner 2:07
5. "Lookin' Out My Back Door"  2:32
6. "Run Through the Jungle"  3:04
7. "Up Around the Bend"  2:41
8. "My Baby Left Me"  Crudup 2:18
9. "Who'll Stop The Rain"  2:28
10. "I Heard It Through the Grapevine"  Strong, Whitfield 11:02
11. "Long as I Can See the Light"  3:30


Banda
Doug Clifford: bateria
Stu Cook: baixo
John Fogerty: guitarra principal, piano, saxofone e vocal
Tom Fogerty: guitarra rítmica







Livro transforma poesia num mosaico de sentimentos




Um mural de camadas que vão se sobrepondo umas às outras. Essa é a sensação que a escritora Alexandra Vieira de Almeida pretende transmitir para o leitor por meio do livro "Painel", que chega à sua segunda edição. A ideia é criar, por meio das poesias, um mosaico com elementos variados, misturando, em suas páginas, o subjetivo, o onírico e o denso.

Segundo a autora, a obra se caracteriza principalmente pela pluralidade. A escritora explica que o título do livro tem ligação com a representatividade de um mosaico, como um verdadeiro caleidoscópio, onde o sonho e a realidade se mesclam. Para a poeta consagrada Astrid Cabral, a poesia de Alexandra "nocauteia a realidade".

Nas páginas, a poeta carioca procura a metáfora como forma de apresentar a potência poética junto de diferentes imagens dimensionadas pelo onírico. Símbolos do inconsciente são lapidados pela arte como forma de trazer o interior para o exterior. "O dentro e o fora se conjugam belamente em muitos dos poemas metalinguísticos que abordam o próprio fazer da poesia", comenta Alexandra.

Para Marcelo dos Santos, Doutor em Literatura Comparada pela UERJ, responsável pela orelha de "Painel", a escritora "conduz o leitor para um lugar poético, construído por seus versos imagísticos no momento mesmo em que convite e imaginação se articulam".


Ficha técnica:
Livro: Painel, segunda edição
Autora: Alexandra Vieira de Almeida
Gênero literário: Poesia
Editora: Penalux
Tamanho: 21 cm x 14 cm
Páginas: 98
Preço: R$ 38,00


Surpresa..."Jesús" faz sucesso na Argentina



Na Argentina, a novela "Jesús" (com acento agudo na versão em espanhol) se tornou a atração mais assistida durante os 100 dias da quarentena obrigatória adotada por lá. Exibida originalmente no Brasil entre 2018 e 2019, a produção da Record está passando no horário nobre, batendo folhetins locais a programas jornalísticos sobre a pandemia do novo coronavírus. Para além da quarentena, os 40 primeiros capítulos da novela alcançaram a maior audiência da TV argentina em 2020.

Sundance será diferente


Sundance será diferente, anunciou Tabitha Jackson, diretora do festival. Ela apresentou alguns planos para a edição 2021, como a disponibilização online de todo o programa numa plataforma. (NYT)

Tebas: Um Negro Arquiteto na São Paulo Escravocrata


Joaquim Pinto de Oliveira, também conhecido como Tebas, foi um negro escravizado, artesão e, após a sua alforria, arquiteto em São Paulo durante o Brasil Colonial. Ele é homenageado hoje pelo Google. Responsável pela ornamentação de diferentes igrejas, ele teve participação em obras importantes como os projetos de restauração do Mosteiro de São Bento (1766 e 1798) e da antiga Catedral da Sé (1778).

O livro Tebas: Um Negro Arquiteto na São Paulo Escravocrata (Abordagens), organizado pelo jornalista Abilio Ferreira e lançado no ano passado, busca trazer à luz essa trajetória. Disponível para download.

A Apple não incluirá fones e carregador na caixa do iPhone 12


A Apple não incluirá fones de ouvido ou um carregador na caixa do iPhone 12, segundo o analista Ming-Chi Kuo, conhecido por descobrir novidades da empresa. A medida seria para manter o aparelho em preços semelhantes ao iPhone 11 e compensar o custo da tecnologia 5G.

Microsoft, que suspendeu sua publicidade no Facebook e Instagram nos EUA

Já a Microsoft, que suspendeu em maio sua publicidade no Facebook e Instagram nos EUA, recentemente levou a pausa para escala global, segundo o Axios. A preocupação da Microsoft, no entanto, não é necessariamente com as políticas do Facebook, mas com o local onde seus anúncios são exibidos.

Medidas contra discurso de ódio

Empresas de tecnologia seguem adotando medidas contra discurso de ódio. O Reddit baniu fóruns de discussões sobre Donald Trump e o Twitch foi além e baniu temporariamente a conta do próprio presidente americano. Um dos streams que viola a conduta da plataforma de streaming foi a retransmissão do discurso de Trump, em 2015, quando ele afirmou que o México estava enviando estupradores e traficantes de drogas para os EUA.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Hunky Dory David Bowie



Hunky Dory é o quarto álbum de estúdio do músico britânico David Bowie, gravado no verão de 1971 e lançado em dezembro do mesmo ano. Foi seu primeiro lançamento pela RCA, que seria seu selo por toda a próxima década. Hunky Dory foi descrita por Stephen Thomas Erlewine, da Allmusic, como tendo "um arranjo caleidoscópico de estilos pop, unidos somente pelo senso de visão de Bowie: uma vasta mistura cinemática de artes altas e baixas, sexualidade ambígua, cafonice e classe".

O álbum recebeu aclamações críticas desde seu lançamento, e é visto como um dos melhores trabalhos do artista. A Time o escolheu como parte da sua lista de "100 melhores álbuns de todos os tempos" de janeiro de 2010, com o jornalista Josh Tyrangiel elogiando "a ambição material [de Bowie] em ser um poeta boêmio com um estilo exuberante".O estilo da capa do álbum foi inspirado por um livro de fotos de Marlene Dietrich que Bowie levou consigo à sessão de fotos.



Álbum de estúdio de David Bowie
Lançamento 17 de Dezembro de 1971
Gravação Abril de 1971 no Trident Studios, Londres
Gênero(s)
Glam rockart rockpop rock
Duração 39:04
Gravadora(s) RCA
Produção Ken Scott, David Bowie
Faixas
Todas as canções escritas e compostas por David Bowie, exceto onde notado. 

Lado A
N.º Título Duração
1. "Changes"  3:37
2. "Oh! You Pretty Things"  3:12
3. "Eight Line Poem"  2:55
4. "Life on Mars?"  3:53
5. "Kooks"  2:53
6. "Quicksand"  5:08
Lado B
N.º Título Duração
7. "Fill Your Heart" (Biff Rose, Paul Williams) 3:07
8. "Andy Warhol"  3:56
9. "Song for Bob Dylan"  4:12
10. "Queen Bitch"  3:18
11. "The Bewlay Brothers"  




Masterclass – Temporalidade e Atenção no Mundo ‪24/7 com Luisa Duarte

com Luisa Duarte

Vivemos uma época intranquila, marcada pela presença massiva da tecnologia no cotidiano e pelo paradoxo da super ocupação mesclada a uma imensa passividade. Uma época na qual nos distanciamos da realidade sensível, corpórea, na medida em que habitamos, a maior parte do tempo, zonas digitais cujas telas, sempre lisas e limpas, simulam um espaço esterilizado e uma temporalidade não humana.

Neste encontro online, a curadora e pesquisadora Luisa Duarte traz reflexões sobre esta época intranquila em que vivemos, de um mundo que funciona 7 dias na semana e 24 horas por dia, buscando conectar este pensamento com reverberações da arte contemporânea!

Os participantes serão convidados a pensar este mundo 24/7, considerando as consequências da aceleração, do déficit de atenção e da deterioração do sono em um mundo 24/7, em diálogo com obras de artistas como Cao Guimarães, Chantal Akerman, Marilá Dardot, Matheus Rocha Pitta, Miguel Rio Branco e Rosângela Rennó.

saiba mais...


Dia 3 de julho de 2020
sexta-feira, das 19h às 21h
INSCREVA-SE
Luisa Duarte é crítica de arte e curadora independente. Mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica- PUC-SP, doutora em Teoria da Arte pela UERJ. Foi por nove anos crítica de arte do jornal O Globo e membro do Conselho Consultivo do MAM-SP. Curadora do programa Rumos Artes Visuais, Instituto Itaú Cultural; de  quatro edições do Red Bull House of Art; da exposição coletiva “Um outro lugar”, do MAM-SP; da sessão “Solo Projects”, da ARCO Madrid, 2011 e de outros projetos em instituições como Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Museu de Arte Moderna da Bahia, Bienal Sesc Vídeo Brasil e Sesc 24 de Maio, em São Paulo.

Dark chegou ao fim


A primeira série alemã da Netflix chegou ao fim. Com oito episódios, a terceira temporada estreou neste sábado. Uma playlist no Youtube sobre Dark.

Milton Glaser morreu na última sexta-feira




O designer nova-iorquino Milton Glaser morreu na última sexta-feira, aos 91 anos, em decorrência de um derrame. Ele mudou a cultura visual americana nas décadas de 1960 e 1970. Criador do logotipo I love NY, criado para promover Nova York, às voltas com a criminalidade e a recessão econômica nos anos 1970. São dele também as ilustrações psicodélicas do álbum Yellow Submarine (1969), dos Beatles. E outra imagem emblemática – símbolo da cultura pop – é a de Bob Dylan, no encarte do disco Bob Dylan’s greatests hits (1966). O Instagram do gênio do designer gráfico. Uma entrevista em vídeo.

China independente do GPS


A China deu mais um passo para ficar independente do GPS, criado e administrado pelos EUA. Na última terça (23), o país lançou o Beidou-3, um conjunto de satélites para criar o seu próprio sistema chamado de BDS. Com esse lançamento, o governo chinês diz que alcançará cobertura global este ano e ainda superará o GPS em alguns pontos, como com uma precisão de localização de 10 centímetros, frente aos 30 dos americanos. Mais de 200 países já teriam pedido acesso ao BDS e os celulares de fabricantes chineses como Huawei já têm o sistema.

Primeiro filme estrelado por inteligência artificial


Produtores prepararam o que deve ser o primeiro filme estrelado por inteligência artificial. Previsto para ser filmado em 2021, o filme b terá como protagonista a robô Erica, criada pelos cientistas japoneses Hiroshi Ishiguro e Kohei Ogawa, que a treinaram com técnicas de atuação. O filme contará a história de um cientista que deve ajudar a libertar a robô que ele criou depois que um programa que ele projetou para aperfeiçoar o DNA humano tem consequências perigosas.

domingo, 28 de junho de 2020

O QUE FOI O STONEWALL

Por Sharon Sevilha

A rebelião de Stonewall foi uma reação da comunidade homossexual contra ataques violentos da polícia de Nova York que aconteceu às primeiras horas do dia 28 de junho de 1969, no bar The Stonewall Inn, no Greenwich Village, em Manhattan.

Ficheiro:Stonewall Inn 1969.jpg

Estas manifestações são consideradas como o movimento mais importante que levou à luta pelos direitos atuais dos LGBTQ+.

O Stonewall Inn pertencia ao grupo mafioso Cosa Nostra americano, que pagava uma espécie de propina para que a polícia os deixassem em paz, visto que ser homossexual, em Nova York, era crime. Além disso, o bar vendia bebidas alcoólicas - o que era proibido à época, mas o bar  era um dos poucos estabelecimentos que recebiam pessoas declaradamente homossexuais. Era também conhecido por ser uma casa que recebia pessoas mais pobres e marginalizadas. As batidas policiais eram frequentes nos anos sessenta, mas os oficiais perderam o controle no fatídico dia 28, quando invadiram o local e prenderam cerca de treze pessoas. O que as autoridades não contavam era com a reação dos clientes: jogaram moedas, garrafas e toda a sorte de objetos em direção a eles enquanto os detidos eram conduzidos às viaturas. E não parou aí: os manifestantes organizaram uma barricada  e atearam fogo no local onde estava a polícia, causando um princípio de incêndio. O fogo foi apagado e as pessoas foram dispersadas, mas a história não termina aí. A comunidade de Greenwich Village não se intimidou com o ataque ao bar e continuou protestando ferozmente nas noites seguintes.

Stonewall, conquistas e desafios das manifestações LGBTs - MST

Em 2016, a área onde está localizado o Stonewall Inn se tornou o primeiro monumento nacional em homenagem aos direitos LGBTQ+ dos Estados Unidos e é reconhecido mundialmente como um símbolo da luta pela igualdade.

Veja algumas imagens do movimento.




At San Quentin Johnny Cash


At San Quentin é o 31º álbum geral de Johnny Cash, gravado ao vivo na Prisão Estadual de San Quentin em 24 de fevereiro de 1969 e lançado em 4 de junho do mesmo ano. O concerto foi filmado pela Granada Television, produzido e dirigido por Michael Darlow. [3] O álbum foi o segundo da série conceitual de álbuns de prisão ao vivo de Cash, que também incluiu At Folsom Prison (1968), På Österåker (1973) e A Concert Behind Prison Walls (1976).

O álbum foi certificado em 12 de agosto de 1969, platina e platina dupla em 21 de novembro de 1986 e platina tripla em 27 de março de 2003 pela RIAA. O álbum foi indicado a vários prêmios Grammy, incluindo o Álbum do Ano e ganhou o prêmio de Melhor Vocal Country Masculino por "A Boy Named Sue".

Houve vários lançamentos com músicas diferentes e ordem definida. A foto da capa do álbum de Jim Marshall é considerada uma imagem icônica de Cash, com o baixo Epiphone Newport de Marshall Grant em silhueta famosa em primeiro plano.



Live album by Johnny Cash
Released June 4, 1969
Recorded February 24, 1969
Venue San Quentin State Prison, California
Genre
Country[1]rock and roll[2]
Length 34:04
Label Columbia
Producer Bob Johnston (original)

Bob Irwin (re-release)


Track listing

Side one
No.TitleWriter(s)Length
1."Wanted Man"Bob Dylan3:24
2."Wreck of the Old 97"arranged by Cash, Bob JohnstonNorman Blake2:17
3."I Walk the Line"Johnny Cash3:13
4."Darling Companion"John Sebastian6:10
5."Starkville City Jail"Johnny Cash2:01
Side two
No.TitleWriter(s)Length
1."San Quentin"Johnny Cash4:07
2."San Quentin" (performed a second time at the audience's request)Johnny Cash3:13
3."A Boy Named Sue"Shel Silverstein3:53
4."(There'll Be) Peace in the Valley"Thomas A. Dorsey2:37
5."Folsom Prison Blues"Johnny Cash1:29








Já disponível no Prime Video


Promo
Promo
Promo