quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Capitão do mato rides again


 Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, parece não ter limites na busca por polêmicas. Investigado na Justiça do Trabalho por assédio moral, discriminação e perseguição ideológica, ele foi tema no domingo de uma longa reportagem no Fantástico que detalhava o caso, trazia depoimentos e relembrava as polêmicas de sua gestão. (G1)

Nas redes sociais, Camargo ontem desqualificou a reportagem, como era de se esperar, e tentou criar uma cortina de fumaça atacando uma profissional negra da TV Globo de grande empatia, a apresentadora Maju Coutinho – que, aliás, não tinha relação com a matéria ou o Fantástico. “Não sou um preto de coleira. Não sou como a Maju…”, escreveu, antes de apagar a mensagem e substituí-la por outra sem o nome da jornalista. (Metrópoles)

Vista como uma das últimas trincheiras da ala olavista no governo, a Secretaria de Cultura, à qual responde a Fundação Palmares, não perdoa sequer ex-aliados. Exonerado nesta terça-feira, o ex-secretário de Desenvolvimento Cultural Mauricio Noblat Waissman diz que a secretaria vive “um eterno delírio de caça às bruxas” e faz um mea culpa de ter se aliado ao “olavismo cultural”. (Globo)

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