Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, parece não ter limites na busca por polêmicas. Investigado na Justiça do Trabalho por assédio moral, discriminação e perseguição ideológica, ele foi tema no domingo de uma longa reportagem no Fantástico que detalhava o caso, trazia depoimentos e relembrava as polêmicas de sua gestão. (G1)
Nas redes sociais, Camargo ontem desqualificou a reportagem, como era de se esperar, e tentou criar uma cortina de fumaça atacando uma profissional negra da TV Globo de grande empatia, a apresentadora Maju Coutinho – que, aliás, não tinha relação com a matéria ou o Fantástico. “Não sou um preto de coleira. Não sou como a Maju…”, escreveu, antes de apagar a mensagem e substituí-la por outra sem o nome da jornalista. (Metrópoles)
Vista como uma das últimas trincheiras da ala olavista no governo, a Secretaria de Cultura, à qual responde a Fundação Palmares, não perdoa sequer ex-aliados. Exonerado nesta terça-feira, o ex-secretário de Desenvolvimento Cultural Mauricio Noblat Waissman diz que a secretaria vive “um eterno delírio de caça às bruxas” e faz um mea culpa de ter se aliado ao “olavismo cultural”. (Globo)
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