terça-feira, 7 de setembro de 2021

Perdemos ontem aos 88 anos, de Jean-Paul Belmondo


A tradição
 (prioritariamente) francesa dos “galãs feios” perdeu ontem seu patriarca, com a morte, aos 88 anos, de Jean-Paul Belmondo, ator-símbolo da Nouvelle Vague, a Nova Onda, movimento que revolucionou o cinema francês e mundial. Tornou-se um astro em 1960 ao estrelar Acossado (trailer no YouTube), de Jean-Luc Godard, praticamente o filme manifesto da NV. Mas seu talento não ficou preso a um movimento. Seu rosto, digamos, pouco convencional ilustrou comédias antológicas como O Magnífico (trailer no YouTube), de 1973, sátira aos filmes de James Bond, e uma longa sequência de thrillers. Apesar da carreira notável, só ganhou um César, o Oscar francês, de Melhor Ator em 1989, por Itinerário de um Aventureiro. (UOL)

Inácio Araújo: “Acossado era tudo de que Belmondo precisava para se estabelecer como o galã por excelência daqueles tempos: não exatamente belo, mas tremendamente ágil física e espiritualmente, rebelde tendendo para o durão, ao mesmo tempo sedutor e inteligente.” (Folha)

Alain Delon, o “galã galã”, declarou estar “completamente arrasado” com a morte do amigo de décadas. Outras celebridades do cinema também lamentaram a perda de Belmondo. (Estadão)

Veja onde e como assistir aos filmes de Jean-Paul Belmondo. (Folha)

E outro nome fundamental da (contra-)cultura francesa dos anos 1960 nos deu um susto ontem. A atriz e cantora anglo-francesa Jane Birkin, de 74 anos, sofreu um “AVC leve” e cancelou sua participação em dois festivais. Além de ser dona de uma filmografia e uma discografia de respeito, ela é mãe da atriz e cineasta Charlotte Gainsbourg. (Estadão)

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