Após quase 30 anos, Jeff Bezos vai deixar a posição de CEO da Amazon. O bilionário fará a transição para o cargo de presidente executivo do conselho até o terceiro trimestre deste ano, e Andy Jassy, que atualmente dirige o negócio de nuvem da big tech, entrará no seu lugar. Fundador, Bezos dirige a companhia desde 1994, e vinha se afastando no dia a dia. Com a pandemia, o boom do e-commerce e problemas logísticos pelo mundo, teve de voltar ao cotidiano. “Ser o CEO da Amazon é uma responsabilidade profunda e desgastante. Quando você tem uma responsabilidade como essa, é difícil colocar atenção em outra coisa ”, escreveu em carta para os funcionários. E Bezos tem muito com o que se ocupar. Disse que vai continuar envolvido em iniciativas importantes da Amazon, mas se dedicará mais a seus fundos sociais e ambientais, à empresa espacial Blue Origin e ao Washington Post, jornal que adquiriu há alguns anos. Leia a carta na íntegra.
Sua saída representa o fim de uma era para a Amazon e também dos grandes CEOs fundadores. Sob comando de Bezos, a Amazon foi de uma loja online de livros que administrava de sua garagem para um gigante da tecnologia que hoje vale US$ 1,7 trilhão. Revolucionou o e-commerce com a introdução de conceitos como marketplace e avaliações de clientes. Além de ter expandido para venda de milhares de produtos, também foi para computação em nuvem, streaming e lojas físicas. Muitos dos seus produtos também mudaram o mercado — o Kindle se tornou sinônimo de livros digitais e, a Alexa, de assistente virtual. E Bezos colheu os frutos. Foi a primeira pessoa alcançar uma fortuna de mais de US$ 200 bilhões. Conheça a trajetória de Bezos e da Amazon.
Mas... O sucessor não só herdará os sucessos, mas também os desafios. A principal preocupação deve ser as investigações antitruste em andamento contra a empresa, tanto nos EUA quanto no exterior. Também as pressões por iniciativas sustentáveis e direitos trabalhistas.
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