Com o distanciamento social, o dinheiro físico tem perdido espaço. Mais da metade dos consumidores americanos disseram que agora usam alguma forma de pagamento digital, de acordo com a Mastercard. A tendência vem em parte por causa de preocupações com a saúde, para evitar tocar em maquininhas, por exemplo. Mas pode ter vindo para ficar: 56% disse que continuará utilizando pós-pandemia. Esses tipos de pagamentos poderiam solucionar problemas que países têm enfrentando com a crise. No Brasil, por exemplo, ao menos 5,7 milhões de informais não têm internet, segundo o IBGE, e 46 milhões são “invisíveis” para o governo, sem conta bancária e registros de identificação. Uma realidade que se tornou uma barreira para a distribuição do auxílio emergencial. Nos EUA, já existem algumas propostas para solucionar esse problema. O senador democrata Sherrod Brown propôs que o banco central americano crie contas e carteiras digitais para todos os cidadãos.
Por aqui, o cartão de crédito foi o método mais utilizado nos últimos três meses, seguido do papel moeda, segundo pesquisa da Rapyd. O vice-presidente da fintech, no entanto, acredita que o período atual tende a mudar o cenário: deve crescer o uso de meios digitais entre os brasileiros, acompanhando o avanço das compras online e a entrega em domicílio.
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