segunda-feira, 27 de julho de 2020

Morreu Olivia de Havilland a última remanescente da era de ouro de Hollywood


Olivia de Havilland, que morreu ontem aos 104, era a última remanescente da era de ouro de Hollywood. Venceu dois Oscars pelos papéis em Só Resta uma Lágrima (1946) e A Herdeira (49). Seus papeis iniciais eram de moças tímidas, obedientes, e talvez tenha surpreendido os grandes executivos dos estúdios quando se tornou uma das primeiras atrizes a confrontar o studio system, que prendia atores por longos contratos. Mas, ali, Havilland já havia se consolidado como estrela fazendo dobradinhas com Errol Flynn em clássicos dos anos 1930 como Carga da Brigada Ligeira e Robyn Hood. Seu papel mais lembrado, porém, é coadjuvante — o de Melanie Hamilton, cunhada e melhor amiga de Scarlett O’Hara em ...E o Vento Levou, de 1939. Os papeis foram escasseando conforme ela passava dos 40, o que era típico do tempo. Seu último papel foi em Aeroporto 77, um filme menor de desastre que incluía uma série de atores veteranos.

Em fotos: A carreira de Olivia de Havilland.

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