a canadense Margaret Atwood e a inglesa Bernardine Evaristo
Dentre os treze nomes semifinalistas do Prêmio Booker deste ano, nove são mulheres. É o prêmio de maior prestígio da literatura britânica que, desde 2014, permite também a inscrição de americanos. Dentre as favoritas deste ano está a inglesa Hilary Mantel, autora de The Mirror and the Light, terceiro de uma trilogia sobre a vida de Thomas Cromwell, principal conselheiro do rei Henrique 8º. Com 875 páginas, vem sendo elogiado como um romance denso, sofisticado, por toda crítica, incluindo nomes como o historiador Simon Schama. Wolf Hall e O Livro de Henrique, os dois primeiros, foram publicados no Brasil pela Record. Que tantas mulheres estejam entre as candidatas não surpreende. É a primeira vez que ocorre, mas tem sido tendência. Na edição do ano passado, a canadense Margaret Atwood e a inglesa Bernardine Evaristo, pela primeira vez, dividiram o prêmio. Já o fato de que há seis nascidos nos EUA, incomoda muita gente. A lista de finalistas será publicada em setembro e, o título vencedor, em novembro. Mantel já venceu o Booker duas vezes. Seria a primeira pessoa a vencê-lo três.
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