Livros de espionagem sempre foram populares, mas em 1963 eles ganharam status de literatura de qualidade graças a O Espião que Saiu do Frio, do inglês John Le Carré, que morreu no domingo, aos 89 anos, de pneumonia. Curiosamente, ele não se via como “um autor” e nunca permitiu que sua obra fosse indicada a prêmios. Ao contrário de outros escritores de espionagem, Le Carré trazia personagens moralmente falhos que serviam, em ambos os lados, a agências capazes de tudo para ficarem em vantagem na Guerra Fria. Apesar da inclemência com o Ocidente, Le Carré, cujo nome verdadeiro era David Cornwell, dizia que era bem melhor trabalhar para o Reino Unido que para regimes totalitários. E ele entendia do assunto, pois foi agente secreto nos anos 1940 e 50. Ao todo, lançou 25 livros; o último, Um Legado de Espiões, em 2017.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
John Le Carré morreu no domingo
Livros de espionagem sempre foram populares, mas em 1963 eles ganharam status de literatura de qualidade graças a O Espião que Saiu do Frio, do inglês John Le Carré, que morreu no domingo, aos 89 anos, de pneumonia. Curiosamente, ele não se via como “um autor” e nunca permitiu que sua obra fosse indicada a prêmios. Ao contrário de outros escritores de espionagem, Le Carré trazia personagens moralmente falhos que serviam, em ambos os lados, a agências capazes de tudo para ficarem em vantagem na Guerra Fria. Apesar da inclemência com o Ocidente, Le Carré, cujo nome verdadeiro era David Cornwell, dizia que era bem melhor trabalhar para o Reino Unido que para regimes totalitários. E ele entendia do assunto, pois foi agente secreto nos anos 1940 e 50. Ao todo, lançou 25 livros; o último, Um Legado de Espiões, em 2017.
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