E o The Bombers continua sorrindo para seus amigos!
Resenha de Sharon Sevilha
Fotos de Larissa de Lima
Amigos e caros leitores, hoje vos escrevo com o ponto de vista de uma fã – coisa que nasci e morrerei sendo – do bom e velho rock and roll.
Ontem, dia onze, tive o privilégio de ver meu primeiro show desde que este apocalipse chamado pandemia começou. Não, não foram os Titãs nem o Ira! ou mesmo os Paralamas. Foi um show feito por amigos que estavam celebrando a vida para outros amigos que estavam lá para celebrar e cantar as novas e as mais antigas músicas da banda. Como Matheus Krempel costuma se apresentar, o show foi do “nós somos os BOMBERS, de Santos!”
O local escolhido foi o Centro Cultural d
a Penha. Pensem em um lugar longe, mas com toda a infraestrutura e protocolos de segurança sanitárias possíveis.
Foi a primeira vez que vi os meninos se apresentarem com a nova formação – digo primeira vez ao vivo, pois a banda foi uma das mais produtivas desde que entramos nesta época de COVID. Lançaram clipes, faixas de Eps, shows on line, inclusive, um deles sendo beneficente no estilo punk do “pague quanto puder” e assista.
Como acompanho o trabalho dos meninos já há um bom tempo, não sabia o que esperar desta nova formação, com Raul Signorini no baixo e Estefan Ferreira na bateria. Fãs, eu lhes digo: a banda está coesa e acertada demais! É como se esta fosse a primeira formação desde lá atrás, nos idos anos noventa. E olha que a banda já trocou os músicos (pelos mais variados motivos) diversas vezes. E que fique claro: não estou desmerecendo as formações anteriores, tão boas quanto.
O CCPenha tem um teatro pequeno e confortável. Deve acomodar tranquilamente umas cem pessoas quando lotado, mas ontem foi diferente. Público reduzidíssimo, selecionadíssimo e especialíssimo (sim, só superlativos porque o Bombers é uma banda superlativa em todos os sentidos).
E vamos falar do show em si. Foram quinze músicas de todas as épocas da banda – começando com A MORTE, canção que conversa com estes tempos sombrios que estamos vivendo, seguida de ARDENDO EM CHAMAS, NÃO VENCER NÃO É PERDER e O ABISMO.
O vocalista explica que são canções que refletem o que estamos vivendo. Particularmente, das quatro primeiras, minha preferida é a terceira, pois mesmo que fale sobre a atual competição insana que o mundo vive, ninguém é completamente perdedor, visto que sempre é possível tirar coisas boas e aprendizados de todas as experiências. Afinal, já dizia Machado de Assis: “ao vencedor, as batatas!”
Seguimos com o ska de MUDAMENTO e DESIGNATED DRIVER. Isto ficará lindo quando o mundo voltar ao normal e estivermos todos socados no PPM dançando e se abraçando!
Krempel dedica a música seguinte a todos os casais apaixonados e ainda aconselha a não fazerem o que o título da música diz: DANCING OUTTA STEPS. Aliás, o que não faltou foram dedicatórias: GOING FAST foi para o amigo de longa data da banda, Roberto Gasparro e, nesta fala, o vocalista diz que mesmo o amigo não estando presente, ele poderá ver tudo isto no próximo dia 27 (olha a dica!!!!).
O show segue, mas na hora de ?QUE PASA?, gravada com os “parças” incríveis Jay Bone e Jhou Bastos, Matheus dedica a música aos dois e à galera do Itaim. A letra é foda, a banda executa muitíssimo bem, mas a ausência dos dois “bro” é sentida – ao menos por mim, que já os vi (mais de uma vez) cantando juntos..
Então vem a música que dá título a esta matéria, os agradecimentos – olha, meninos, nós é que temos de agradecer o privilégio e o sopro de vida que vocês nos deram – e o encerramento com a linda ALL ABOUT LOVE.
No fim das contas, ficou aquela sensação de “quero mais, muito mais, sempre mais”. Dúvido que alguém tenha saído do teatro sem pensar “mas faltou aquela...” Sim, amigos! Faltaram muitas! Pessoalmento, de cara, já cito três: a minha (sim, eu tenho uma música!): BROKEN DREAMS AND HOPES, MESTRE JONES e CLARITY MIND. Esta última é o típico caso de a versão é melhor do que o original.
Não dá para encerrar o texto sem comentar o quanto a banda estava se divertindo com tudo. Os meninos estavam radiantes! Brincadeiras entre si, Gustavo Trivela (dizendo que há anos faz papel de cabide segurando a guitarra do Matheus para ele tirar a roupa porque se veste demais e depois começar a derreter sob as luzes (comandadas por Penélope Farias) e a resposta do amigo: estou me sentindo como naquele episódio de FRIENDS, do Ross com a calça de couro. Gargalhadas gerais!
Foi uma noite
épica! E como boa fã que sou, mesmo os meninos sendo meus amigos, não resisti a algumas coisas: fiquei na grade, peguei a palheta e o setlist do Matheus.
Agora é aguardar e ver tudo de novo no dia 27. Sigam o Bombers pelas redes sociais e canal do YouTube
No mais, obrigada por tudo, meus amigos. Foi uma noite memorável, épica! Como só as grandes bandas que acreditam de verdade no que fazem são capazes. Foi incrível, inesquecível. Uma lufada de ar e de esperança. Logo cantaremos juntos “que passou, passou, passou!”
Porque sempre será ALL ABOUT LOVE.
FELIZ DIA DO ROCK, FOLKS!!!!!
SENSACIONAL!
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