Muitos dos apps criados pelos governos para monitorar o vírus não são seguros e são fáceis de serem hackeados. Essa é a conclusão da Guardsquare, uma empresa de segurança de aplicativos. Grupos de direitos humanos e tecnólogos alertaram que muitos aplicativos, por coletar detalhes sobre a saúde, locais e interações sociais, coloca milhões de pessoas em risco de serem perseguidas, sofrerem golpes, roubo de dados ou rastreamento opressivo do governo. As falhas ainda podem atrapalhar a confiança nos esforços de saúde. Catar, Noruega e Índia são só alguns entre vários países que tiveram problemas de privacidade com suas plataformas. O Reino Unido, por exemplo, chegou a abandonar o seu, depois de críticas, e mudar para o software da Apple e do Google, que seria mais seguro.
Além da privacidade, alguns desses apps ainda não têm sido muito efetivos. Com o modelo centralizado de dados, eles não estão detectando muitos celulares porque o Bluetooth em segundo plano não funciona. Na França, por exemplo, apenas 14 pessoas foram notificadas entre as duas milhões que baixaram o aplicativo nas primeiras semanas.
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