Rock,Diversão e Arte: Hallucinations of a Higher Truth (2021) Bill Fisher

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Hallucinations of a Higher Truth (2021) Bill Fisher

Este é o segundo álbum solo de Bill Fisher, lançado pela Septaphonic Records na sexta-feira, 30 de julho de 2021, com vinil super deluxe de edição limitada e CD disponível exclusivamente em billfisher.net.

Como prometido: 'as obras a serem enviadas desta plataforma serão inúmeras e multiformes'. Portanto, este álbum está em total contraste com o lançamento anterior de rock pesado 'Mass Hypnosis and the Dark Triad': as dez faixas são compostas exclusivamente em um formato de trio de piano clássico: três partes de harmonia vocal, baixo, bateria e piano, todas executadas por O próprio Fisher, porque 'faça o que quiser com amor no seu coração'.

Juntamente com sete faixas inéditas, o álbum também apresenta uma releitura caprichosa do hit do Status Quo 'Caroline' e algumas outras surpresas. Com notas de jazz, blues, country, gospel e soul nas veias coletivas de Randy Newman, Warren Zevon, Bill Withers, Billy Joel, Kate Bush, Steely Dan, The Doobie Brothers, Nina Simone, Elton John, The Band, Lennon & McCartney, Leon Russell etc - 'Hallucinations of a Higher Truth' é o acompanhamento perfeito para permanecer calmo, longe das pessoas, chorando baixinho com muito gim, cigarros e uma vitrola de última geração ...

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lançado em 30 de julho de 2021

Todas as músicas escritas por Bill Fisher, exceto "Caroline", escrita por Rossi / Young.

Todas as músicas executadas e produzidas por Bill Fisher.

Gravado no The Rainbow Lodge, Nottingham, Inglaterra.

Masterizado por Lira Wish no Film-Maker Studios.

Arte e design de Zorad.

Em 2015 Bill Fisher tocou com seu irmão Marty no Mammothwing, que lançou o álbum de psych-rock “Morning Light”, que vale a pena ouvir, mas o britânico ficou mais conhecido sob a bandeira de CHURCH OF THE COSMIC SKULL, que já fizeram seu debut “Is Satan Real?” Causou sensação, entretanto lançou mais dois discos e guardou silêncio sobre a vontade de nos entrevistar por muito tempo. Enquanto isso, Bill está prestes a lançar seu segundo álbum solo, então havia muito o que falar - lá vamos nós ...

Bill, o que - se é que você queria fazer diferente quando começou a compor e gravar seu segundo álbum?

Em primeiro lugar, minhas desculpas por demorar tanto - dois anos no total? A culpa foi inteiramente minha e provavelmente reflete a quantidade de tempo e esforço necessários para dirigir uma banda de rock independente e uma organização espiritual. Claro que já estamos nove meses após o lançamento de nosso terceiro álbum, então vou tentar explicar os dois álbuns da forma mais completa possível. Em "Ficção científica" de maio de 2018, eu queria levar um pouco mais longe em termos de complexidade e, ao mesmo tempo, trazer ainda mais elementos pop. O álbum seguinte "Everybody's Going To Die" foi lançado em novembro de 2019 e era mais um álbum conceitual. Musicalmente, eu já tinha me acostumado com os estilos dos membros, por isso tentei adaptar o material melhor a eles - com um piano maravilhoso do irmão Michael ao lado de seu órgão Hammond e a viola elétrica de nosso formidável irmão Joseph.

Já que você afirma que a música de seu debut foi escrita muito tempo antes, como você lidou com a construção dela em um tempo relativamente curto?

Muitas das faixas de “Ficção Científica” também são baseadas em ideias antigas. Isso também se aplica parcialmente a “Everybody's Going To Die”, mas a maioria das peças são mais recentes. Como muitos músicos, continuo fazendo anotações de voz em meu telefone que podem se tornar músicas completas.

Você pode dizer que o título do álbum e a faixa ´Science Fiction´ cobrem aquela parte do livro de regras da banda que fala da “natureza alucinatória da realidade”, o que significa que a ciência “reconhecida” deve ser tratada com cautela?

Acredito firmemente em métodos científicos, mas não cegamente. Como vemos cada vez mais no mundo moderno, políticos, anunciantes e as chamadas "religiões" usam a pseudociência duvidosa para nos fazer acreditar em um absurdo. Também vemos ateus evangélicos lutando para reduzir todas as emoções e sentimentos humanos a reações químicas quantificáveis. A ciência real - especialmente a mecânica quântica e campos relacionados - nos mostra que devemos examinar todos os aspectos da alucinação da realidade, em vez de descartar ideias que não se encaixam no modelo estabelecido. Tal como acontece com as notícias falsas, deve-se antes de tudo duvidar, pesquisar e questionar; uma imagem de informação equilibrada, como é o caso, geralmente leva a mais serenidade.

Apesar do conceito dado, você pode imaginar expandir sua paleta estilística ou até mesmo mudá-la completamente?

Nós deliberadamente projetamos o primeiro álbum para ser tão variado, mas a combinação especial de instrumentos e canto polifônico resultou em um quadro geral homogêneo. Portanto, temos números pesados, faixas acústicas, folk, blues, prog, psych, pop, metal, dark e light. Também porque usamos poucos overdubs, um som rigoroso e inconfundível foi criado. Portanto, limitar-se é bom nesse aspecto; se eu tivesse começado a fazer os arranjos de cada música com quaisquer instrumentos que pudesse imaginar, rapidamente teria se tornado exagerado e incoerente. Nós adotamos a mesma abordagem para todos os álbuns dessa banda, e acho que continuará assim. No meu primeiro álbum solo, levo esse conceito em uma direção diferente: ele também se limita a guitarra, baixo, bateria e voz, embora eu tenha tocado todos os instrumentos sozinho. Ao fazer isso, tomei a liberdade de colocar faixas em camadas de uma forma que não faríamos com CHURCH OF THE COSMIC SKULL.

Por falar em composição: ´´As cartas que você está jogando´ é uma exceção aos meus olhos, já que você obviamente improvisou em vez de seguir um requisito fixo de composição.

Certo, infelizmente raramente tocamos o número ao vivo até agora. Muitas músicas foram expandidas para o palco, então ´Cold Sweat´, nossa faixa mais popular no momento, tem uma seção intermediária improvisada em vez de um solo de guitarra, idem ´Evil in your Eye´ e algumas outras peças. O processo de composição geralmente é assim: eu mostro aos outros minhas idéias de uma forma simplificada como demonstrações.

by Andreas Schiffmann

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