Desde antes da pandemia os versos de Meu Coco já ecoavam na cabeça de Caetano Veloso, mas a canção e o álbum que leva seu nome só ganharam forma no isolamento forçado. O mais novo trabalho do artista, de 79 anos, entrou hoje nas plataformas (Spotify) e traz uma pegada política forte, já prenunciada no single Anjos Tronchos (YouTube). Em Não Vou Deixar, Caetano fala do desmonte do Brasil produzido por Bolsonaro: “Na?o vou deixar, na?o vou, na?o vou deixar voce? esculachar/ com a nossa histo?ria/ é muito amor, e? muita luta, e? muito gozo, e? muita dor/ e muita glo?ria.” Mas também há espaço para o romantismo, como o louvor à beleza miscigenada em Pardo e Cobre, e para a fofura de Autoacalanto, dedica ao neto Benjamin. Todas as canções são de autoria exclusiva de Caetano, e a única participação vocal é da cantora Carminho no fado Você-Você. É o retrato de um artista isolado (involuntariamente), mas mais antenado que nunca. (Folha)
sexta-feira, 22 de outubro de 2021
Meu Coco
Desde antes da pandemia os versos de Meu Coco já ecoavam na cabeça de Caetano Veloso, mas a canção e o álbum que leva seu nome só ganharam forma no isolamento forçado. O mais novo trabalho do artista, de 79 anos, entrou hoje nas plataformas (Spotify) e traz uma pegada política forte, já prenunciada no single Anjos Tronchos (YouTube). Em Não Vou Deixar, Caetano fala do desmonte do Brasil produzido por Bolsonaro: “Na?o vou deixar, na?o vou, na?o vou deixar voce? esculachar/ com a nossa histo?ria/ é muito amor, e? muita luta, e? muito gozo, e? muita dor/ e muita glo?ria.” Mas também há espaço para o romantismo, como o louvor à beleza miscigenada em Pardo e Cobre, e para a fofura de Autoacalanto, dedica ao neto Benjamin. Todas as canções são de autoria exclusiva de Caetano, e a única participação vocal é da cantora Carminho no fado Você-Você. É o retrato de um artista isolado (involuntariamente), mas mais antenado que nunca. (Folha)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário