No dia em que mais documentos vazados vieram à tona no escândalo “Facebook Papers”, a ex-gerente de produto do Facebook, Frances Haugen, deu um depoimento ontem ao Parlamento britânico. Durante a audiência para avaliar planos de regular empresas de mídia social, Haugen disse que o Facebook considera a segurança como um centro de custo e que defende uma cultura de atalhos que “inquestionavelmente” tornaram o ódio pior. “Os eventos que estamos vivendo ao redor do mundo, coisas como Mianmar e Etiópia… O ranqueamento com base em engajamento faz duas coisas: uma, piora e amplifica divisões e polariza conteúdo extremo, e dois, concentra isso”, afirmou. (g1)
Novos documentos vazados foram entregues aos órgãos reguladores dos Estados Unidos e fornecidos ao Congresso de forma editada pelo advogado de Frances Haugen. O Financial Times, que faz parte do consórcio de veículos que obtiveram acesso aos relatórios, listou mais revelações sobre o caso. Uma delas é que o Facebook tem um grande problema em moderar discurso de ódio em seus sites em inglês, o que é ainda pior em países que falam outros idiomas. Depois de ser acusada de facilitar o genocídio de Mianmar, em 2017, a companhia teria prometido investir na moderação. Confira quatro revelações do “Facebook Papers”. (Financial Times)
Pois é... Mas os recursos de moderação e combate à desinformação estão concentrados em apenas três países. EUA, China — e Brasil. (Verge)
E em meio a uma das maiores crises de sua história, a gigante de tecnologia registrou lucro líquido de US$ 9,194 bilhões no terceiro trimestre deste ano, uma alta de 17% em relação ao mesmo período de 2020. (CNN Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário