Um dos mais ricos capítulos da música brasileira se encerrou ontem com a morte, aos 96 anos, de Nelson Sargento, vítima da Covid-19. Nelson Mattos nasceu em 25 de julho de 1924 e ganhou seu célebre apelido após quatro anos no Exército. Devotado de corpo e alma à Estação Primeira de Mangueira, da qual era Presidente de Honra desde 2014, foi parte de uma geração de gigantes como seus parceiros Cartola, Carlos Cachaça, Jamelão e tantos outros. Mas o papel de baluarte do samba era pequeno para ele. Nelson Sargento também era escritor e pintor, o que só torna mais ampla a lacuna que deixa. (G1)
João Máximo: “Nelson era muito maior do que parecia ser. Seus sambas, mesmo os mais imperfeitos, sempre soaram à Mangueira. Sua voz — da qual muito se orgulhava — jamais poderia competir com a dos grandes sambistas cantores. Mesmo assim, era, como se costuma dizer, uma ‘voz com alma’. Seus quadros, sinceras homenagens à sua gente, ao seu mundo. Não foi por acaso que criou, em forma de samba, um atestado de perenidade para a mais brasileira das músicas, volta e meia ameaçada de extinção pela moda do momento: ‘Agoniza, mas não morre’.” (Globo)
Nas redes sociais, amigos, colegas de rodas de samba, autoridades e, claro, o Vasco da Gama, seu time do coração, homenagearam Nelson Sargento. (Estadão)
Relembre alguns dos mais importantes sambas do mestre da Mangueira. (Folha)
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