Em 1955 Natalie Wood tinha 17 anos e filmava o antológico Rastros de Ódio (trailer no YouTube). Num dia daquele verão, os pais da atriz, acompanhados da caçula Lana, então com oito anos, deixaram Natalie na porta de um hotel em Hollywood no qual ela encontraria um ator famoso, com o dobro de sua idade, e que, segundo a mãe, poderia “abrir-lhe muitas portas”. O encontro incluiu um estupro e se tornou um dos mais famosos rumores da Meca do cinema. Agora, aos 75 anos, Lana Wood lançou o livro Little Sister (Irmãzinha), onde revela o nome do agressor: Kirk Douglas (1916-2020), astro consagrado, filantropo, militante dos direitos civis e um mulherengo confesso. Lana lembra da irmã muito abalada, mas Natalie, que morreu em circunstâncias suspeitas em 1981, só lhe contou a verdade anos depois do incidente. A mãe a fizera guardar segredo para não “prejudicar a carreira”. Não havia um #MeToo em 1955. (Guardian)
sexta-feira, 5 de novembro de 2021
Natalie Wood tinha 17 anos e filmava o antológico Rastros de Ódio aí então...
Em 1955 Natalie Wood tinha 17 anos e filmava o antológico Rastros de Ódio (trailer no YouTube). Num dia daquele verão, os pais da atriz, acompanhados da caçula Lana, então com oito anos, deixaram Natalie na porta de um hotel em Hollywood no qual ela encontraria um ator famoso, com o dobro de sua idade, e que, segundo a mãe, poderia “abrir-lhe muitas portas”. O encontro incluiu um estupro e se tornou um dos mais famosos rumores da Meca do cinema. Agora, aos 75 anos, Lana Wood lançou o livro Little Sister (Irmãzinha), onde revela o nome do agressor: Kirk Douglas (1916-2020), astro consagrado, filantropo, militante dos direitos civis e um mulherengo confesso. Lana lembra da irmã muito abalada, mas Natalie, que morreu em circunstâncias suspeitas em 1981, só lhe contou a verdade anos depois do incidente. A mãe a fizera guardar segredo para não “prejudicar a carreira”. Não havia um #MeToo em 1955. (Guardian)
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