segunda-feira, 25 de maio de 2020

OS DEZ DISCOS QUE MUDARAM A MINHA VIDA - PARTE 1

Por Sharon Sevilha

Tem uma brincadeira rolando no Facebook: um amigo te convida para postar os dez discos que mudaram a sua vida. Não precisa comentar nada, apenas postar a capa. E, necessariamente, você não precisa gostar deles hoje. Participei da brincadeira e agora vou postá-los aqui dizendo o porquê foram tão importantes. Não estão  em ordem nenhuma. Quando topei o desafio, postei o que me veio primeiro à cabeça.

1. CREATURES OF THE NIGHT - KISS

CD Kiss - Creatures of the Night - Novo, lacrado, importado. nas ...

O ano era 1983, primeiro show do KISS no Brasil. A Rede Globo massacrando nas propagandas, I Love It Loud bombando nas rádios e os religiosos caindo matando, dizendo que KISS era a sigla para Kavaleiros In Satan Service. Para uma adolescente de treze anos, a fórmula perfeita. Queria porque queria ir ao show. Fiz todos os dramas e chantagens possíveis e não fui. Só vi o KISS pela primeira vez em sua segunda passagem por aqui, em 1994, no festival MONSTERS OF ROCK.  Muita gente achou que era uma fase. Não foi. Até hoje, o KISS é a minha banda preferida. Fui a sete shows da banda e fiz três Meet and Greet. Outras épocas, dólar barato.

O KISS mudou a minha vida porque me mostrou que havia uma música diferente, pegou-me de jeito e em cheio. Porque suas músicas falavam sobre celebrar a vida. Se o KISS não existisse, eu seria outra pessoa. Muito pior.

2. NEVER MIND THE BOLLOCKS - SEX PISTOLS

Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols – Wikipédia, a ...

Primeiro, eu me apaixonei pela biografia da banda e seu visual. Embora já amasse o KISS, os Sex Pistols tinham muito mais a minha cara. Ainda em 1983, havia uns fascículos vendidos em banca de jornal que depois a gente mandava encadernar e viravam dois livros: Rock: a Música do Século XX. Este foi meu primeiro contato coma banda. Antes de ouvir, aquele visual e a atitude contra o sistema - embora eu nem entendesse direito o que era o sistema - foi o bastante. Lembro de quando ouvi ANARCHY IN THE UK pela primeira vez: eu queria um camiseta com os primeiros versos:

"I am an Antichrist
I am an anarchist
Don't know what I want
But I know how I get it
I wanna destroy"

Era isto!

Não tive a camiseta e Sid Vicious já estava morto. Em 1996, vi John Lydon com o P.I.L. no Palácio das Convenções do Anhembi.  Nada punk.

3. THE NUMBER OF THE BEAST - IRON MAIDEN

The Number of the Beast – Wikipédia, a enciclopédia livre

Se o KISS me mostrou o hard rock, os Pistols me mostraram o punk rock, o Iron Maiden me mostrou o heavy metal. Era 1985, ano do primeiro Rock in Rio. Na época, minha música preferida era a que dá nome ao disco, mas hoje é Run to the Hills. Pouco depois, por causa do festival, conheci Ozzy Osbourne, Scorpions, AC/DC e Whitesnake. Mal vi um show do Ozzy, nunca vi o Scorpions (preciso resolver isto, embora nem seja mais fã da banda) e acho que vi o Whitesnake umas duas ou três vezes. Das supracitadas, é a minha preferida - depois do AC/DC, que só vi uma vez, em 1996.

E amanhã tem a continuação, pois texto longo, nos dias de hoje, dá preguiça de ler.

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