quinta-feira, 29 de outubro de 2020

E A NOVELA CONTINUA...


Durante
 quase quatro horas, os líderes do Facebook, Twitter e Google responderam perguntas, pela segunda vez no ano, no Congresso americano. A audiência era para discutir possíveis mudanças na Seção 230, da Lei de Decência nas Comunicações, mas a discussão foi marcada pela polarização política. Os republicanos, que acusam as empresas de censurar suas ideias, chegaram a perguntar se as equipes de moderação de conteúdo são formadas com base em convicções ideológicas — o que foi negado pelas big techs. Do outro lado, os democratas criticaram que as empresas têm ajudado a dar mais voz aos conservadores. Dentre os três líderes, Sundar Pichai, do Google, foi o menos interpelado pelos congressistas. Enquanto Jack Dorsey foi o mais pressionado pelos republicanos. Foi questionado especificamente por esconder tuítes de Donald Trump e por proibir, e depois voltar atrás, os links para a reportagem do New York Post sobre Joe Biden. Já Mark Zuckerberg ficou na mira dos democratas. Foi perguntado sobre a Seção 230 — ele se mostrou favorável a uma mudança, sugerindo maior transparência nos processos de moderação de conteúdo — e sobre as políticas do Facebook para as eleições do dia 3.

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