‘We’d do a song and then I’d keep cooking’
Tumi Williams: Hip-hop musician, now chef
Paris Rivers era especialista em efeitos especiais de cinema londrino quando a pandemia apareceu. Ficou sem emprego, um amigo tinha algo a oferecer. Num dos necrotérios provisórios que estavam sendo construídos. Ele topou. E gostou. Agora está numa agência funerária onde dirige carros, carrega caixões, veste corpos. “Comecei com filmes de terror, então acho tudo fascinante”, ele comenta. Tumi Williams, um músico de hip-hop de Gales, sempre cozinhou para os amigos. Durante a quarentena começou a fazer um prato a pedidos aqui, outro ali, mostrou no Instagram. Explodiu. Faz entregas toda quinta, sexta e sábado aos clientes que conquistou. Maya Medvesek é uma DJ na Escócia. Em Glasgow, vem oferecendo serviços de aromaterapia, reflexologia, massagem — e usa o veneno de um sapo amazônico para cerimônias intensas. Tornou-se xamã. “Me lembra do papel de uma DJ”, ela conta. “Você media a relação entre a música e a plateia. Um xamã também provê o encontro entre dois mundos para criar uma experiência.” O Guardian foi atrás de artistas vários para descobrir como estão vivendo 2020.
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