“Cláusula moral”, segundo a qual, um contrato é desfeito se o autor/artista/atleta fizer algo que possa prejudicar as vendas do produto associado a seu nome, sempre foi comum na indústria cultural. Foi, por exemplo, a justificativa da editora Simon & Schuster para abortar o livro do senador ultraconservador Josh Hawley após a invasão do Capitólio por uma turba – Hawley é um defensor ardoroso da tese sem provas de fraude eleitoral, combustível da invasão. Porém, autores e advogados estão preocupados com a imprecisão da norma na “era do cancelamento”. Segundo eles, um tuíte mal redigido ou uma acusação que não foi checada podem ser gatilhos para o uso da cláusula e a destruição de uma carreira. (Folha)
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