A Microsoft estabeleceu novas regras para suas lojas de aplicativos — ao todo, dez princípios. Não irá bloquear outras lojas em suas plataformas nem questionar os modelos de negócios que apps específicos optem por experimentar. Nenhum software vai ser impedido de circular pela escolha de cobrança por outros sistemas in-app. E quaisquer taxas cobradas serão razoáveis. Trata-se, evidentemente, de um ataque contra o Google e, principalmente, a Apple — que enfrenta críticas de práticas monopolistas por conta de suas práticas.
Pois é... Vem justamente na semana em que a Câmara dos Deputados americana acusou num extenso relatório suas quatro maiores concorrentes de práticas anticompetitivas. São Amazon, Apple, Facebook e Google. Tanto republicanos quanto democratas concordam no diagnóstico do problema — discordam é na solução. O relatório parlamentar recomenda leis que limitem que empresas comprem startups que sejam possíveis concorrentes. Ou, noutros casos, que grandes corporações digitais atuem em mercados nos quais suas plataformas possibilitam fácil dominância. Este é um dos pontos em que o Partido Republicano discorda. Não quer legislar sobre mercados.
Então... A maioria democrata fez o relatório oficial. Mas os republicanos racharam até entre si. Um relatório da minoria questiona apenas leis que mexam nos mercados. O outro quer o contrário. Quer leis que interfiram na moderação que plataformas como Google e Facebook fazem, pois as acusam de um viés anti-direita.
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