segunda-feira, 19 de abril de 2021

‘Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi’


Emulador
 de Bossa Nova que levou o rock’n’roll para as massas. Símbolo de “alienação” que influenciou, homenageou e gravou Caetano, um dos proscritos do regime militar. Roberto Carlos, que completa 80 anos hoje, resume contradições, qualidades e defeitos da música brasileira. Não tem jeito, todo mundo, incluindo celebridades, tem sua música favorita de Roberto. Como testemunho do impacto cultural do cantor de Cachoeiro do Itapemirim (ES), três livros sobre sua vida e sua obra estão chegando às lojas, reais e virtuais, entre eles Outra vez (1941-1970), do pesquisador Paulo Cesar de Araújo, levado aos tribunais por Roberto devido a outro livro, Em Detalhes, de 2006. (Globo)

Se três livros estão saindo sem a chancela do biografado, o público pode esperar para ler a vida de Roberto Carlos nas palavras (mais ou menos) dele. O cantor gravou uma série de depoimentos que serão, a partir do ano que vem, vertidos para páginas por um ghost writer de grife ainda não escolhido.  (Estadão)

Cacá Diegues: “Uma das frases mais sábias da cultura brasileira contemporânea está numa canção de Roberto Carlos: ‘Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi’. A grandeza da fragilidade que Roberto Carlos nos propõe está em reconhecer que é dessa ambiguidade que nasce algum valor. Não é à toa que ele é o Rei.” (Globo)

E confira no Spotify uma seleção com o melhor da carreira de Roberto Carlos.

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